A vida do atleta Júlio Silva nunca foi fácil. Ex-pegador de bolinha do Tênis Clube de Jundiaí, Silva enfrentou todos os tipos de dificuldades para se tornar um dos melhores tenistas do Brasil e ocupar a 257ª posição no ranking mundial.

Nesta terça-feira, Julinho bateu de virada o argentino Mariano Puerta, por 2 sets 1, parciais de 3/6 7/6 (5) 6/2. Puerta, que já foi o 18º tenista do planeta, sustenta, hoje, o 252º posto do ranking de entradas. A partida, disputada em Santiago, valia uma vaga nas oitavas-de-final da etapa chilena da Copa Petrobrás.

O brasileiro, que foi assaltado em São Paulo na última sexta-feira, pouco antes de embarcar para o Chile, disputou a partida com raquete e roupas emprestadas. "Me levaram o carro e toda minha bagagem, inclusive as raquetes", contou. Em matéria de adversidades, entretanto, o jundiaiense tem experiência. "Nunca deixei de lutar. Sempre acreditei que podia ganhar e nunca perdi a confiança. Tive o controle da partida em todo o momento".

Na próxima fase, Julinho terá pela frente o vencedor do confronto entre o chileno Adrian Garcia, cabeça-de-chave nº 3, e o romeno Gabriel Moraru.


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Com raquete emprestada, brasileiro avança no tênis

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