Ano que vem completam-se doze anos da última participação da Colômbia em uma Copa do Mundo. Desde o Mundial da França, em 1998, quando o país ainda contava com nomes como Rincón, Valderrama, Serna, Iván Córdoba, Asprilla e Aristizábal, o futebol de lá não conseguia uma classificação, fazendo péssimas campanhas nas Eliminatórias Sul-Americanas.

Hoje a situação é diferente. Com mais pé no chão, o time comandado pelo argentino José Pekerman não tem muitas estrelas, mas seus poucos jogadores de destaque fazem a diferença. Comandada pelo artilheiro Radamel Falcao, o time ainda conta com outros nomes (curiosos), como Jackson Martínez, Fredy Guarín, James Rodríguez e Macnely Torres que deixaram o país em segundo nas Eliminatórias, somente dois pontos atrás da Argentina.

Um dos nomes conhecidos por aqui é o de Pablo Armero. Com passagem pelo Palmeiras, o lateral esquerdo foi bem na Udinese e hoje é titular do Napoli, um dos times mais fortes atualmente na Itália. Outro do futebol da Velha Bota é Guarín, volante que sai bem para o jogo e é um dos líderes na Internazionale.

Mas é o setor de ataque que a seleção está muito bem servida. Jackson Martínez e James Rodríguez são muito bons no passe e no arranque, além de se conhecerem muito bem por causa dos jogos com a camisa colombiana, atuaram um ano no Porto, até James se transferir ao Monaco no início desta temporada, mesmo time do destaque Falcao, segundo jogador mais caro deste ano, tendo custado R$ 190 milhões.

“Acho que o Falcao (foto abaixo) será eleito o melhor jogador do Mundial. Ele tem enorme qualidade e sempre conta com o apoio do time. É um jogador muito inteligente, tecnicamente evoluído e um dos melhores atacantes do mundo”, rasgou elogios o técnico.

A posição da Colômbia no ranking da Fifa de outubro ainda rendeu uma vaga entre os cabeças de chave da Copa, o que a deixa longe de seleções como Alemanha e Espanha, mas com a contrapartida de poder jogar contra Itália, Inglaterra e Holanda. Nada que assuste os comandados de Pekerman.

Um dos últimos amistosos jogados pela equipe foi justamente contra a Holanda, em novembro, e o empate em 0 a 0 na casa do adversário mostrou que não tem ninguém para brincadeiras. O jogo seguinte foi contra outro cabeça de chave da Copa, a Bélgica, e a vitória por 2 a 0, na capital belga, não surpreendeu ninguém, nem a excelente geração adversária.

“Os últimos resultados e sua classificação no ranking da Fifa mostram que a Colômbia não tem que invejar a Argentina ou o Brasil. É uma das favoritas para a Copa. Não falta nada a eles: nem a técnica, é claro, nem a organização, a parte física, a agressividade, a finalização”, relatou depois do jogo o técnico belga, Marc Wilmots.

Assim sendo, desde a Copa de 1994, nos Estados Unidos, o time da Colômbia não desfruta de tanto prestígio internacional. Passados 20 anos da excelente geração de Valderrama e companhia, niguém parece lembrar que o país falhou nas últimas três eliminatórias e revelou poucos jogadores, tamanha a força do ressurgimento do futebol colombiano.


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Colômbia confia em Radamel, Macnely, Fredy e Jackson para ir bem na Copa 2014