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No pr&oacute;ximo domingo, &agrave;s 18:10hs, o Maracan&atilde; ser&aacute; o palco de mais um &quot;Cl&aacute;ssico dos Milh&otilde;es&quot;. Isso mesmo. Quem pensa que nunca assitiu a um jogo desses est&aacute; possivelmente enganado, porque este &eacute; o nome do tradicional confronto entre Flamengo e Vasco da Gama, que ser&aacute; realizado mais uma vez, nesta oportunidade, pela d&eacute;cima rodada do Campeonato Brasileiro de 2008. O nome do duelo possui duas origens. Uns dizem que surgiu na d&eacute;cada de 90, quando ambos os times dispunham de uma equipe milion&aacute;ria. Outros afirmam que &quot;Cl&aacute;ssico dos Milh&otilde;es&quot; faz refer&ecirc;ncia a quantidade de torcedores que a partida entre os dois clubes envolve. Na verdade, a nomenclatura do jogo pouco importa para os dois lados, que s&oacute; querem saber de triunfar domingo, diante de sua torcida. A rivalidade entre Flamengo e Vasco n&atilde;o come&ccedil;ou nos gramados da G&aacute;vea, nem de S&atilde;o Janu&aacute;rio, muito menos no Maracan&atilde;. Desde a d&eacute;cada de 10 do s&eacute;culo passado, rubro-negros e vasca&iacute;nos j&aacute; mediam for&ccedil;as e se provocavam nas competi&ccedil;&otilde;es de Remo, transferindo todo o ambiente de disputa para o futebol, somente quando o time da Colina subiu de divis&atilde;o na d&eacute;cada seguinte. Desde ent&atilde;o, seja na grama, nas quadras, nas piscinas ou no tatame, quando Fla e Vasco se encontram, o cora&ccedil;&atilde;o dos torcedores bate mais forte. Para se ter uma id&eacute;ia da import&acirc;ncia do confronto, os quatro maiores artilheiros da hist&oacute;ria do Campeonato Brasileiro s&atilde;o das duas equipes: Roberto Dinamite, Rom&aacute;rio, Edmundo e Zico, respectivamente, marcaram presen&ccedil;a nas estat&iacute;sticas do nacional, sendo os maiores goleadores de todos os tempos. Al&eacute;m deste dado, o jejum de conquistas de t&iacute;tulos em cima do Flamengo por parte do Vasco, a maior goleada de todos esses anos de jogos pertencer ao time da Cruz de Malta (Vasco 7 x 0 Flamengo, em 1931) e tantos outros n&uacute;meros, movem a paix&atilde;o do torcedor. Uma decis&atilde;o de Brasileiro nunca contou com a tradi&ccedil;&atilde;o de um Flamengo e Vasco. Os times chagaram a duelas em fases semifinais (1992 e 1997), mas nunca decidiram o maior t&iacute;tulo do Brasil. Entretanto, em 2006, os dois clubes protagonizaram uma final emocionante de Copa do Brasil, que terminou com o Rubro-negro campe&atilde;o e classificado para a Libertadores do ano seguinte. Neste ano, Vasco e Flamengo entram em campo em momentos distintos. Enquanto o time comandado por Caio J&uacute;nior &eacute; o l&iacute;der isolado da competi&ccedil;&atilde;o, a equipe vasca&iacute;na &eacute; apenas a 11&ordf; colocada, al&eacute;m de atravessar um novo momento pol&iacute;tico no clube: este &quot;Cl&aacute;ssico dos Milh&otilde;es&quot; ser&aacute; o primeiro da gest&atilde;o de Roberto Dinamite, ex-jogador do Vasco e agora presidente do clube. &quot;O extra-campo dificilmente entra dentro do gramado, principalmente, sem haver jogadores envolvidos e tratando-se de um Flamengo e Vasco&quot;, afirmou o craque J&uacute;nior, lateral e &iacute;dolo do Flamengo, que disse que os atletas do Vasco devem ter uma motiva&ccedil;&atilde;o maior para o cl&aacute;ssico. &quot;Eles podem ser os primeiros a vencerem uma partida dessas neste novo momento que vive o clube, com o Roberto no comando&quot;, explicou. J&uacute;nior lembrou de uma situa&ccedil;&atilde;o contr&aacute;ria a dos dias de hoje. Em 1992, na semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano, era o Fla que vinha em um mau momento e o time vasca&iacute;no fazia &oacute;tima campanha. &quot;&Eacute;ramos ‘zebra’ naquela fase final. Com certeza foi o cl&aacute;ssico mais marcante para mim, pois ao vencer o Vasco que fomos impulsionados a conquistar o t&iacute;tulo. Foi um trampolim&quot;, revelou. O treinador Evaristo de Macedo, que j&aacute; jogou e treinou os dois lados, afirmou n&atilde;o lembrar de um cl&aacute;ssico marcante e apresentou um bom argumento para o seu &quot;esquecimento&quot;: para ele, qualquer jogo entre Flamengo e Vasco &eacute; memor&aacute;vel. &quot;Trata-se do maior cl&aacute;ssico que existe. &Eacute; muita tradi&ccedil;&atilde;o em campo, s&atilde;o sempre partidas disputadas e dif&iacute;ceis&quot;, comentou Evaristo, explicando o motivo por considerar o &quot;Cl&aacute;ssico dos Milh&otilde;es&quot;, o maior dentre todos. &quot;&Eacute; uma rivalidade que n&atilde;o fica s&oacute; dentro do gramado. Ela come&ccedil;a h&aacute; muitos anos atr&aacute;s, devido a quest&atilde;o das col&ocirc;nias. Era uma equipe brasileira (Flamengo) jogando contra outra de descend&ecirc;ncia portuguesa (Vasco) e isso acirrava ainda mais os &acirc;nimos&quot;, concluiu. <b>LEIA MAIS</b> <a target="_blank" href="http://www.virgula.me/esporte/novo/nota.php?ID=26049">Minas se divide: atleticano odeia cruzeirense e vice-versa </a><a target="_blank" href="http://www.virgula.me/v2">Novo discador V2. Navegue pela Internet e ganhe grana! </a><a target="_blank" href="http://www.baixahits.com.br">Baixa Hits. A mais completa loja de M&uacute;sica digital da Internet est&aacute; h&aacute; um clique daqui! </a></p>


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'Clássico dos Milhões': Fla e Vasco duelam no Maracanã

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