Nenhuma decisão da Isaf (Federação Internacional de Vela) poderia ser pior para o Brasil do que a exclusão da classe Star dos Jogos Olímpicos de Pequim. Foi nessa categoria que Torben Grael e Marcelo Ferreira trouxeram o ouro para o Brasil, em Atenas, e foi para ela que Robert Scheidt decidiu se transferir, após cansar de ganhar na classe Laser.

Devido a um forte lobby dos países nórdicos, a Star pode ser substituída pela classe Yngling que, em Atenas, foi disputada somente pelas mulheres. Robert Scheidt, no entanto, está confiante na permanência da classe Star. "A votação será no começo de novembro, então vamos esperar pra ver o que acontece", afirmou ao <b>Vírgula</b>, na noite de ontem. Mas eu acho difícil a classe Star sair das Olimpíadas, bem como a classe Laser, que são as duas das quais eu estou mais próximo, hoje em dia".

Nesta quarta-feira, o iatista participou de um jogo beneficente, entre o time Criança Esperança e o Palmeiras, no Parque Antártica. Michael Schumacher, Rubens Barrichello, Renato Aragão e Luciano Huck, entre outros, atuaram ao lado de Scheidt, na derrota de 5 a 3 para o Verdão.


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Classe de Scheidt e Torben pode ficar fora de Pequim