<p>O nadador César Cielo não entrou na piscina, mas foi o centro das atenções, nesta terça-feira, no Troféu José Finkel, em São Paulo. Medalha de ouro e bronze em Pequim, o atleta soltou o verbo contra a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).</p>
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"Só recebi parabéns até agora. Estou na mesma situação em que estava antes das Olimpíadas. Não associo minha imagem à CBDA, que só quer encher o saco", desabafou Cielo ao globoesporte.com, isentando somente o coordenador técnico da entidade, Ricardo Moura, responsável por integrar o australiano Brett Hawke, treinador do brasileiro, à comissão técnica da seleção na China. </p>
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<p>Cielo citou algumas passagens que fizeram ele se irritar com a confederação. Como: o corte de patrocínios em 2006, a revolta da confederação com a sua ida para os EUA e, principalmente, sua ausência no encontro com o Presidente Lula, no Palácio do Planalto, dias antes do embarque para à Ásia. </p>
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<p>"Paguei várias competições do meu bolso por ser atleta profissional. Às vezes, os Correios dão uma grana, mas enrolam. De 2006 até o Pan-Americano, meu pai bancou tudo. Só nesta temporada, já gastamos US$ 2.500 (cerca de R$ 4 mil). Mas o cúmulo foi a cobrança da CBDA em cima dos pais sobre a minha ida ao Planalto. Eu estava nos EUA, e a confederação ficava ligando para os meus pais, atrapalhando o serviço deles", revelou.</p>
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<p>O campeão olímpico afirmou que muitas informações só vieram à tona agora, já que seus pais, querendo poupá-lo para as Olimpíadas, não contavam nada. Os telefonemas, por exemplo, só chegaram ao conhecimento do nadador após seu retorno ao país.</p>
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