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A terceira passagem do treinador Emerson Leão pelo Santos, nessa temporada de 2008, foi marcada por uma característica: as constantes reclamações.

Que começaram logo que ele assumiu o cargo em janeiro, quando criticou a estrutura do CT, inclusive o moderno hotel e o centro de recuperação física CEPRAF, construídos durante a gestão de Luxemburgo. “Disseram que o time montou uma boa estrutura. Mas não vi isso. Só enxergo uma fase de vacas magras”, disse.

O comandante santista ainda reclamou do trabalho de Joaquim Grava no CEPRAF, médico na comissão de Luxemburgo, afirmando que avaliações e equipamentos haviam sumido. “Estavam ali e desapareceram. Não sei o que ocorreu”, afirmou na época.

Na seqüência, após o péssimo início do time no Paulistão, os muros do CT santista foram pichados, o que fez com que Leão criticasse a principal torcida torcida do clube, a denominando de “turma do confete”, devido ao fato de Vanderlei ter doado um dinheiro para o bloco carnavalesco da organizada no ano de 2007.

Com a má campanha no Estadual, vieram também as primeiras críticas ao elenco do Santos, que na visão de Leão era extremamente limitado e necessitava urgentemente de reforços, afinal, só o trabalho com os garotos na base não funcionaria.

Ele pediu e a diretoria trouxe estrangeiros (o colombiano Molina, o chileno Sebastián Pinto e o equatoriano Michael Jackson Quiñonez), jogadores que desagradavam o treinador, que nunca gostou de trabalhar com gringos. Basta lembrar a polêmica com Tevez e Mascherano no Corinthians em 2006.

Depois de reclamar dos sul-americanos, o treinador implicou com o craque do time, o lateral-esquerdo Kleber, que na visão do treinador estava fazendo corpo-mole, após voltar de contusão. A difícil relação dos dois ficava evidente em campo, pois o jogador não repetia as boas atuações da época de Luxemburgo.

Isso sem contar as constantes reclamações com a arbitragem, que, na visão do técnico, prejudicaram muito a performance santista no inicio de temporada. Um alvo da fúria de Leão foi o arbitro uruguaio Jorge Larrionda, que ao não marcar um pênalti claro em cima de Kleber Pereira, praticamente selou a eliminação santista da Copa Libertadores.


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