A nada agradável presença da chuva forçou o cancelamento de duas das três partidas que estavam programadas para o sábado no US Open, entre elas, a segunda semifinal masculina e a final feminina.

A chuva chegou a Flushing Meadows no começo da manhã, o que fez pensar que cumprir com o programa do dia não seria possível.

Assim, o jogador tcheco Tomas Berdych, que perdeu a semifinal para o escocês Andy Murray, reconheceu que quando chegou no sábado, às 8h15 da manhã (horário local) às quadras do Centro Nacional de Tênis de Flushing Meadows, pensou que não teria partida.

Porém, os organizadores não pensaram o mesmo e embora o jogo entre Murray e Berdych tenha começado com uma hora e meia de atraso, no final se completou em quatro sets, mas no qual o vento foi o grande protagonista.

Berdych, na entrevista coletiva posterior à partida que perdeu por 5-7, 6-2, 6-1 e 7-6 (7), foi categórico quando disse que por ele não teria disputado a partida.

A ironia nas decisões dos organizadores veio quando no segundo jogo entre o sérvio Novak Djokovic e o espanhol David Ferrer, com vantagem para este por 5-2 e em poder de seu saque, decidiram suspendê-lo com sol.

O argumento dos organizadores era que os relatórios meteorológicos previam a chegada de fortes ventos e chuvas e não queriam correr nenhum risco com os torcedores.

Assim, se confirmou o que se previa e a final masculina voltará a ser jogada na segunda-feira.

Mais uma vez, tal como acontece desde 2008, a final masculina não será no tradicional domingo e o diretor do torneio David Brewer reconheceu que não era o melhor, mas era a realidade à qual tinham que enfrentar.

O problema da chuva voltou a ser um quebra-cabeças para os organizadores, que descartaram a curto prazo a construção de um teto retrátil para a quadra central Arthur Ashe Stadium, mas cada vez soa mais lógico estabelecer a segunda-feira de maneira oficial como o último dia do torneio.


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Chuva mais uma vez é problema e final masculina do US Open é adiada para segunda-feira