A China criará um programa para jovens jogadores chamado “Estrelas do futuro” com o objetivo de terminar com a pouca presença internacional de suas seleções nacionais, que ficaram fora das Olimpíadas de Londres e não participam do atual Mundial feminino.

Segundo publicou nesta segunda-feira o jornal oficial “China Daily”, o programa oferecerá a cem jogadores de entre 15 e 17 anos a oportunidade de jogar em lugares como Espanha, Alemanha, Itália, França e Brasil, país com o qual já existe um acordo de troca.

Para financiar o projeto, a Associação de Futebol da China (CFA) fechou um acordo com a imobiliária Dalian Wanda, que injetará mais de US$ 77 milhões por temporada para, segundo um comunicado da companhia, “impulsionar o esporte e melhorar o futebol chinês em todos os níveis”.

Wang Jianglin, presidente da imobiliária, assegurou ao jornal que, para ver resultados, terá que esperar os próximos três anos, embora tenha assinalado os objetivos perseguidos para o termo da colaboração.

“Devemos fomentar a participação dos jovens e aumentar o número de federados dos pouco mais de 7.000 atuais para 700.000, assim como conseguir que mais gente vá aos estádios. Se coneguirmos isto acho que poderemos aumentar nossa colaboração”, assegurou Wang.

A China quer, com este programa, continuar com a profissionalização e o aumento de nível de seu futebol, que alcançou seu máximo esplendor nos anos 90 e que culminou com a primeira, e até o momento única, classificação da seleção principal para a Copa do Japão e da Coreia de 2002.


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China fomentará futebol de base para aparecer no cenário mundial do esporte

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