Um lance que poderia ter mudado o rumo do jogo, o pênalti não convertido por Luis Fabiano logo quando o São Paulo perdia para o Cruzeiro, por 1 a 0, foi considerado pelos torcedores um dos motivos pelo empate na noite da última quarta-feira. Apesar disso, o goleiro Rogério Ceni declarou que não se arrependeu de ter cedido a vaga para o camisa 9 tentar marcar o tento.

“No último treino antes do jogo, eu treinei, o Rivaldo e o Luis também treinaram penalidades. Acontece que, quando surgiu o lance na partida, pensei em ajudar um amigo. E isso não era um desejo pessoal meu, mas, sim, de todo o time. Eu queria que ele marcasse um gol porque lhe daria muita confiança. Infelizmente não aconteceu. Mérito do goleiro, que voou no canto certo. Uma coisa é certa: ele não é o culpado pelo resultado”, afirmou.

Para o arqueiro, Fabuloso não pode ser crucificado pelo erro e a defesa de Fábio, Além disso, ressaltou que o centroavante pode continuar como batedor oficial de pênalti do Tricolor Paulista.

“Se tiver outra cobrança daqui para frente, ele vai cobrar novamente. Não deixamos de ganhar a partida pelo pênalti perdido. Não ganhamos porque vacilamos na hora de segurar o resultado. O gol era importante para ele buscar uma sequência e ganhar confiança. Só erra quem bate. Não quer dizer que, se eu batesse, poderia garantir que o gol iria sair. As coisas não funcionam assim”, completou.

O capitão também comentou sobre a atitude tomada por um dos gandulas do clube paulista na derrota contra o Flamengo no último domingo. Embora Felipe colocasse uma bola ao lado da trave para agilizar a reposição, um dos funcionários do time a retirava do local com o objetivo de impedir um contra-ataque Rubro-Negro. A atitude deverá ser julgada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).

“Quando você está no meio de um jogo, não dá para ficar olhando o que acontece no lado de fora. Eu nem tinha visto isso, mas, como é o São Paulo, querem julgar. Que julguem então”, finalizou. 


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Ceni defende Luis Fabiano após pênalti perdido

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