O jogador argentino da Juventus, Carlos Tévez, agradeceu o apoio recebido para que participe da Copa do Mundo, mas afirmou que não gostaria de ser chamado para seleção “por conta de pressões”, em entrevista publicada nesta quarta-feira (16).
“Não seria bom que o técnico Alejandro Sabella me chamasse agora. Eu não fiz parte deste processo e não quero que se chamem por conta de pressão”, disse o jogador ao jornal argentino Crónica.
Sobre sua relação com Sabella, Tévez afirmou que nunca tiveram “nenhum problema” e que a “relação era cordial, muito boa”.
“Todo mundo me pergunta por que não estou, mas eu não devo responder a essa pergunta porque estaria faltando com respeito. As coisas são como são e ponto”, disse o atacante.
“Não acho que vou ver as partidas da seleção no Mundial. Já comprei passagens para ir para Disney com minha esposa e meus três filhos. Eles merecem essa viagem”, disse o ex-jogador do Corinthians.
A estrela do atual líder do Campeonato Italiano perdeu espaço na seleção argentina após a chegada de Sabella, especialmente após a eliminação da Copa América de 2011, quando a Argentina só ganhou uma partido apesar ser anfitriã do torneio.
Na fase de quartas de final, a Argentina foi eliminada nos pênaltis após uma falha de Tévez.
Nos três anos posteriores, o jogador permaneceu fora da seleção apesar do apoio de vários seguidores e seus bons resultados na Juventus.
Tévez negou também que exista tensão com Lionel Messi, que qualificou como uma “uma pessoa deliciosa e muito educada”.
“Este deveria ser seu mundial e desejo isso de coração, porque é um jogador maravilhoso. Ele e Cristiano Ronaldo, com quem convivi no Manchester United, são os melhores jogadores do mundo”, continuou, em referência ao jogador do Barcelona.
Tévez reiterou também seu desejo de voltar à Argentina para jogar no Boca Juniors, mas assegurou que quer voltar a um clube onde “possa entrar em campo para seguir ganhando campeonatos e alegrias”.