Propaganda do Kichute (1982)

 

Quem se lembra da época em que chuteira boa era aquela que durava mais? Valia até remendar a sola com silver tape quando ela desgrudava do corpo do calçado.  Fora que o próprio pisante parecia um tijolo de tão pesado por causa de seus materiais mais resistentes.

As chuteiras de hoje, porém, estão passando por um processo de gourmetização. Assim como a coxinha, o brigadeiro e os trailers de dogão (hoje chamados de food trucks), os calçados cada vez mais perdem seus aspectos clássicos. Logicamente que isso tem um lado bom: as chuteiras estão mais personalizáveis, mais leves e mais resistentes. Por outro lado, rolam algumas bizarrices para ver qual chuteira é a mais diferentona – e isso se reflete em preços lá nas nuvens.

Há quem diga que não são apenas os pisantes, e sim o futebol que está virando gourmet. Arenas padrão FIFA, fim do lanche do pernil de porta de estádio, assentos retráteis, ingressos caros… cada vez mais o futebol tá ficando distante do povão.

Olha na galeria aqui embaixo e pense no que diriam se você fosse jogar um futebol na rua com essas chuteiras:

Chuteiras gourmet

A chuteira que foi sensação na Copa do Mundo 2014 se destacou pelo cano um pouco mais alto que chega até o tornozelo do jogador. A inovação da Nike sai por "apenas" R$ 1,3 mil. http://www.nike.com.br/Chuteira-Magista-Obra-FG-314545.html
Créditos: Divulgação

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Caras, coloridas e bizarras: a gourmetização chegou ao mundo das chuteiras

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