Em entrevista ao jornal The Guardian, o jogador Aaron Mokoena, do Chelsea e capitão da seleção da África do Sul, revelou que se vestiu de menina na infância para fugir de um massacre.

Mokoena nasceu em Boipatong, cidade que vivia sob custódia de brancos ativistas do apartheid, regime de segregação racial. Em junho de 1992, o partido extremista Inkatha promoveu um massacre junto com a polícia, para eliminar a próxima geração de homens do local.

“Eu era jovem, tinha 11 anos de idade, mas lembro que no dia seguinte que eu estava indo para a escola e vi muita gente voltando, chorando. Foi quando ouvimos que tinha acontecido um massacre à noite, quando todos estavam dormindo. Depois do massacre, houve muitos boatos de que aquelas pessoas estavam querendo matar os meninos. Então a minha mãe tentou me proteger de qualquer maneira e decidiu me vestir como uma garota”, disse.


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Capitão da África do Sul diz que já se vestiu de menina para fugir de massacre