O capitão do Brasil na Copa Davis, João Zwetsch, lamentou nesta quarta-feira o resultado do sorteio dos confrontos de repescagem por vagas no Grupo Mundial em 2012, que obrigará a equipe a visitar à Rússia, o sétimo melhor país no ranking da competição, e a jogar no piso escolhido pelo adversário.

A equipe brasileira tinha 87,5% de chances de jogar em casa, mas acabou tendo que enfrentar a campeã do torneio em 2002 e 2006 e que tem, entre outros, os tenistas Mikhail Youzhny, número 17 do ranking da ATP, e Nikolay Davydenko, que já foi o terceiro melhor do mundo e atualmente é o número 29.

sso porque, dos oito adversários possíveis, a equipe de Zwetsch garantiria a sede da disputa contra seis. Contra Rússia ou Israel, teria que haver sorteio, porque o Brasil nunca jogou contra esses países.

De acordo com um comunicado emitido pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT), o capitão reconheceu que o sorteio não favoreceu o Brasil, mas ressaltou que, na repescagem, todos os adversários são de um nível elevado.

“Realmente preferíamos jogar em casa para poder escolher o tipo de piso e as melhores condições para nossos tenistas. As chances eram grandes, mas a Copa Davis é assim: serão poucas as vezes em que as condições serão favoráveis, e temos que lidar com isso e saber tirar proveito”, declarou Zwetsch.

“Temos que estar conscientes que estamos prontos, que não podemos deixar passar outra vez essa oportunidade e que temos condições de vencer”, acrescentou.

A equipe brasileira classificou para repescagem que permite o acesso à elite ao derrotar o Uruguai no Grupo 1 da Zona Americana, enquanto a Rússia perdeu por 3 a 2 para a Suécia na primeira rodada do Grupo Mundial.

Enquanto o Brasil tenta retornar à elite da Copa Davis após oito anos de ausência, os russos não caem para a “segunda divisão” desde 1992.

O capitão brasileiro afirmou que escolherá os jogadores dependendo do desempenho nas próximas três ou quatro semanas.

“Temos que formar uma equipe com condições de disputar pontos nas cinco partidas. Atualmente, temos uma dupla muito forte em quadras rápidas (Bruno Soares e Marcelo Melo), o que nos dá a possibilidade de levar dois especialistas. Temos boas Chances de voltar a levar Ricardo Mello, que joga bem nessas condições”, comentou Zwetsch, levando em conta que as rápidas são as preferidas do adversário.


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Capitão brasileiro lamenta ter que visitar Rússia pela repescagem da Davis

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