E a briga entre a CBF e os clubes europeus continua em relação ao jogo entre Brasil e All Star Team/Kwait Sport Clube. Essa desavença está dividindo os jogadores da seleção brasileira. Nesta sexta-feira, em uma entrevista coletiva no hotel que a seleção está hospedada, Kaká, Cafu, Ronaldinho Gaúcho e Carlos Alberto Parreira conversaram com a imprensa.

O meia do clube italiano e o técnico da seleção brasileira criticaram abertamente os clubes. Já o laretal milanês e o melhor jogador do mundo ficaram "em cima do muro", fazendo um discurso com duplos sentidos.

Ao falar sobre o cancelamento do amistoso, Kaká disse que os jogadores falam muito pouco sobre isso. "É uma situação muito embaraçosa para todos", confessou o meia. Ronaldinho Gaúcho falou que é muito difícil brigar com seu clube, porque no final é ele quem paga seu salário. O gaúcho afirmou que vai continuar fazendo apenas o que mandam, assim como Cafu. "Jogo onde mandarem", disse o lateral.

A principal resposável pelo questionamento à Fifa e pelo cancelamento da partida foi a Inter de Milão. A Fifa alegou que a partida foi anulada porque não pode ser considerado um jogo internacional, pois não se trata de uma seleção. Por isso os clubes não são obrigados a liberar seus jogadores.

"O Inter colocou o Adriano em uma situação muito delicada", afirmou Kaká após ter dito que o Imperador se apresentou à seleção muito abatido por causa da polêmica criada. Parreira afirmou que o cancelamento atrapalhou seus planos no Oriente Médio, pois gostaria de observar 18 jogadores.


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Cancelamento do amistoso causa divisão na seleção