Se você acha que as drogas e atletas profissionais não combinam, é bom rever o seu conceito. Com o debate sobre a liberação da maconha ocorrendo em escala mundial e com a proximidade de mais um Super Bowl, alguns campeões do evento assinaram um manifesto a favor da legalização da erva.
Publicado no popular The Huffington Post, o artigo foi assinado por Scott Fujita, Brendon Ayanbandejo e Marvin Washington e condena a posição da NFL em relação à maconha. Apesar de não trazer nenhum benefício à performance do atleta, a erva ainda é tratada como doping pela organização.
Os campeões pedem que a questão seja tratada por um viés científico e que ao menos o uso medicinal seja regularizado pela NFL, e assim ela defenda a bandeira no país inteiro. Nos Estados Unidos, o uso medicinal está liberado em cerca de metade dos 50 estados – inclusive no Arizona, palco do próximo Super Bowl, no domingo. Muitos ex-atletas utilizam a cannabis para amenizar as dores causadas por anos e anos de impacto nos violentos jogos de futebol americano. Alguns atletas também utilizam a maconha como analgésico para amenizar as dores logo após os jogos, mas eles não têm nenhum respaldo da organização: qualquer atleta que tenha a substância detectada nos exames são punidos por “abuso de substâncias”.
“Um composto da maconha chamado canabidiol ( CBD ) demonstrou potencial científico para ser um antioxidante e neuroprotetor para o cérebro . Em um esporte onde choques de cabeça são comuns, a liga deve fazer tudo o que puder para ajudar a manter os seus jogadores saudáveis durante e depois de suas carreiras”, afirmam os ex-atletas. Segundo eles, 70% dos estadunidenses apoiam esse tipo de reforma.
Os ex-atletas ainda clamam que a NFL destine parte de seus lucros para pesquisa sobre o tratamento de lesões cerebrais com o uso da maconha.
Qual é a sua opinião sobre o caso? E no Brasil, será que a CBF poderia liderar algo parecido? Leia o artigo na íntegra aqui.