Os três goleiros da seleção brasileira disseram nesta sexta-feira (31) que a Cafusa, a bola da Copa das Confederações, é muito rápida e difícil de agarrar.
Jefferson, goleiro do Botafogo, disse que a Cafusa é “um pouco mais rápida” do que estão acostumados, o que faz com que ela se movimente “muito mais”.
“Não podemos protestar. Teremos que nos adaptar para que não nos surpreenda. Com certeza vamos nos adaptar no tempo que temos”, afirmou Jefferson em entrevista coletiva.
Julio César confirmou essas impressões, disse que a bola é “mais veloz”, mas, em tom de piada, disse que não a criticaria, como fez com a Jabulani usada na Copa do Mundo da África do Sul, competição na qual o Brasil foi eliminado diante da Holanda, em um jogo em que o goleiro falhou em um gol.
“Para ser sincero, a última vez que me queixei da bola não trouxe benefícios para mim nem para o Brasil”, disse Julio César entre risos.
Apesar da necessidade de se adaptar à Cafusa, da Adidas, a seleção está treinando com uma bola da Nike, patrocinadora da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A pedido dos goleiros, a CBF permitiu a partir de ontem que eles começassem a treinar com a Cafusa, mas o restante da equipe vem usando a bola da Nike.
O goleiro Diego Cavalieri, que ainda não treinou com a seleção, avaliou que os fabricantes de bolas “sempre” tentam “dificultar” o trabalho da sua posição.
“Sempre mudam a bola para tentar dificultar. Normalmente só testam com quem chuta. Sabemos das dificuldades que existem, tentaremos nos adaptar e esperamos que seja boa para quem chuta e para quem agarra”, afirmou.