As brigas que aconteceram dentro e fora de campo na noite desta segunda-feira (20) durante o clássico uruguaio entre Nacional e Peñarol, além de um policial ferido e cinco torcedores detidos, obrigarão diversos jogadores das duas equipes a se apresentarem à justiça.
De acordo com o inspetor de polícia, Roberto Yroa, responsável pela segurança no Estádio Centenário, em Montevidéu, todos os presos foram acusados de promover desordens no exterior do campo de jogo, como danificar veículos e apedrejar um ônibus.
Um policial, por sua vez, ficou ferido ao ser atingido por uma garrafa, que provocou o rompimento do septo nasal. O ataque aconteceu quando o agente tentava controlar um choque entre torcedores dos dois clubes.
Em campo, durante partida amistosa que terminou com vitória do Nacional por 1 a 0, o tumulto começou quando Carlos Nuñez, do Peñarol, atingiu gravemente um adversário. A partir daí, os jogadores iniciaram um conflito generalizado.
Com isso, nove atletas terão que se apresentar em um tribunal da capital uruguaia para prestar depoimento sobre a confusão. Existe possibilidade, inclusive, que algum envolvido tenha prisão decretada, com pena que varia de três a 24 meses de prisão.