<p>Desde que o sistema de pontos corridos foi implantado, nunca um Campeonato Brasileiro foi t&atilde;o disputado. Uns dizem que, ao longo do tempo, os clubes se acostumaram a jogar um torneio neste formato, enquanto alguns outros buscam explica&ccedil;&otilde;es como a velha m&aacute;xima do &quot;nivelamento por baixo&quot; ou, at&eacute; mesmo, a aus&ecirc;ncia do Corinthians na elite do futebol.</p>
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<p>Verdade &eacute; que, ao mesmo tempo que o nacional ganhou uma corrida mais disputada pela ta&ccedil;a de 2008,&nbsp;as equipes&nbsp;brasileiras j&aacute;&nbsp;n&atilde;o&nbsp;parecem&nbsp;demonstrar tanta confian&ccedil;a em&nbsp;suas campanhas.&nbsp;Prova disso foi o in&iacute;cio desta 32&ordf; rodada, quando os cinco clubes que ainda disputam o t&iacute;tulo (Gr&ecirc;mio, S&atilde;o Paulo, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo) estiveram em campo e, ao t&eacute;rmino de seus jogos, um festival de ‘inseguran&ccedil;a’ tomou conta dos vesti&aacute;rios pelo pa&iacute;s.</p>
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<p>No Rio de Janeiro, mesmo vencendo o Botafogo por 2 a 1 (a pontua&ccedil;&atilde;o do Tricolor j&aacute; &eacute; a mesma do l&iacute;der Gr&ecirc;mio), os jogadores do S&atilde;o Paulo demonstraram claramente que n&atilde;o contam apenas com seus esfor&ccedil;os para chegar ao hexacampeonato. Em tom de <em>s&uacute;plica</em>, talvez pela p&eacute;ssima m&eacute;dia de p&uacute;blico mesmo com a boa arrancada nesta fase final de Brasileir&atilde;o, Muricy e seus comandados pediram que o torcedor v&aacute; ao Morumbi no domingo e ap&oacute;ie o time pelo menos neste momento.</p>
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<p>Deixando todas as pol&ecirc;micas da semana de lado e encerrado de vez a lava&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica de roupa suja, o Palmeiras venceu o Goi&aacute;s por 1 a 0 no Palestra It&aacute;lia e regressou ao G-4. Bom para a torcida Alviverde, que fez ressurgir as expectativas de t&iacute;tulo e bom futebol, correto? Que nada. Para o t&eacute;cnico Vanderlei Luxemburgo, &quot;agora &eacute; hora de 1 a 0 e futebolzinho feio!&quot;. Concordemos que express&otilde;es&nbsp;mais felizes j&aacute; foram inventadas&nbsp;para dizer que &quot;o neg&oacute;cio est&aacute; feio, vai ser dif&iacute;cil e n&atilde;o me venham pixar os muros do CT que est&aacute; complicado para todo mundo&quot;.</p>
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<p>E o que falar de Adilson Batista? Logo&nbsp;ap&oacute;s o apito final de uma partida em que o l&iacute;der do Campeonato, o Gr&ecirc;mio, foi batido pelo seu time por 3 a 0, o treinador diz para os microfones da coletiva que &quot;est&aacute; preocupado (???)&nbsp; e que at&eacute; domingo, vai pensar em Goi&aacute;s de manh&atilde;, de tarde e de noite&quot;. Imagina como ele n&atilde;o estaria se a Raposa tivesse perdido…</p>
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<p>Pior para o Tricolor ga&uacute;cho, que ainda &eacute; o primeiro colocado (nos crit&eacute;rios de desempate vence o S&atilde;o Paulo), mas j&aacute; demonstra sinais de abatimento. Para Tcheco, o craque do time, at&eacute; a Libertadores j&aacute; ficou complicada. &quot;O campeonato embolou, fal&aacute;vamos em t&iacute;tulo, mas agora, at&eacute; a vaga na Libertadores do ano que vem pode escapar&quot;.</p>
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<p>Preocupa&ccedil;&atilde;o, vaga escapando, s&uacute;plicas por torcedores no est&aacute;dio, futebolzinho feio e olhe l&aacute;….&nbsp; Quanta confian&ccedil;a, hein, pessoal?</p>
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Brasileirão 2008: a corrida pela taça gera insegurança nos candidatos ao título

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