O Brasil demonstrou vontade, raça e determinação neste domingo na vitória por 100 a 96 contra os Estados Unidos "B", em amistoso disputado no ginásio do Paulistano, em São Paulo. Mas algumas deficiências ainda aparecem. Nada mais normal para um time que está se formando e ganhando entrosamento. Para chegar voando à Copa América, onde estreiam contra a Venezuela no próximo dia 24, os jogadores e o técnico da Seleção Brasileira, Lula Ferreira, explicaram <b>Virgula Esporte</b>os pontos a serem aperfeiçoados.
"Quanto mais a gente conseguir jogar em conjunto e ter o prazer de passsar a bola, melhor vamos atuar. E isso vem com ritmo de jogos", afirma o ala Guilherme. O ala-armador Marcelinho concorda com a necessidade de um seqüência de partidas. "Durante a Copa América a equipe vai evoluir muito ainda porque é um jogo depois do outro", disse o cestinha e eleito melhor jogador do último Nacional.
Confiante na busca pelo título, Marcelinho aponta certa dificuldade na transição rápida. "Na saída de contra-ataque erramos alguns lances. Isso pode ser fatal em um momento decisivo da partida, mas nada de muito preocupante", completa o jogador que está trocando o Telemar/ Rio de Janeiro pelo Uberlândia.
Quem acredita muito na conquista de uma vaga para o Mundial de 2006, no Japão, é o armador Leandrinho, que só se atenta para os altos e baixos durante a partida. "Preocupa um pouco a recaída de jogo que temos em alguns momentos e que faz cair nossa produção. Mas isso é normal e temos tempo para acertar o time. Vai dar tudo certo", garante o armador do Phoenix Suns. Carimbam vaga para o Oriente os quatro primeiros da Copa América, sendo que a Argentina já tem vaga garantida por ser atual campeã olímpica.
O técnico Lula Ferreira segue a mesma linha de pensamento. " Precisamos pegar constância de atuação. Ainda oscilamos bons momentos e depois cai um pouquinho. Precisamos ter um certo equilíbrio e isso é com o tempo e com os jogos. Esperamos que no iníco da Copa América esteja estabilizado" falou o treinador.
Confiante, Lula quer levar o canenco na República Dominicana. "O time está pronto para lutar pelo título. É uma competição dificil com países da melhor qualidade, mas esperamos conquistar o título". Sobre ausência do pivô Nenê (o jogador do Denver Nuggets preferiu não servir à seleção por discordância com a Confederação Brasileira de Basquete) e se houve diálogo com o jogador, Lula foi incisivo. "Nossa conversa com ele é a convocação. Melhor que esse argumento não existe".
Apesar do desfalque de Nenê, Lula está feliz com os destaques individuais que tem em mãos. "Nossa qualidade individual é excelente, jogadores da mais alta qualidade. E até mais que isso importante é o empenho e a vontade de defender a camisa da seleção brasileira", completou o técnico.