O jamaicano Usain Bolt, o sérvio Novak Djokovic e a russa Maria Sharapova lideram a lista de estrelas que serão porta-bandeiras de seus países durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, nesta sexta-feira, a partir das 17h (horário de Brasília).
No total, 204 países desfilarão, além do grupo de atletas independentes (que são naturais de países que não possuem comitê olímpico). A Grécia abrirá o desfile de atletas com o atleta do taekwondo Alexandros Nikolaidis, e a Grã-Bretanha, anfitriã da competição, fechará o desfile com o ciclista Chris Hoy, detentor de quatro ouros olímpicos.
O porta-bandeira do Brasil será um atleta do hipismo. Rodrigo Pessoa, ouro em Atenas-2004 e tricampeão mundial de hipismo, disputará em Londres a sexta edição Jogos Olímpicos de sua carreira.
Por sua vez, Bolt, que foi o atleta da Jamaica escolhido nos Jogos de Pequim, será novamente porta-bandeira do país em Londres.
Novak Djokovic, da Sérvia, e Maria Sharapova, da Rússia, lideram a longa lista de tenistas porta-bandeiras, que também inclui o suíço Stanislav Wawrinka, que ocupou o posto deixado por Roger Federer, o bielorrusso Max Mirnyi, o cipriota Marcos Baghdatis e a polonesa Agnieszka Radwanska.
Na delegação espanhola, quem entraria com a bandeira é Rafael Nadal, campeão olímpico no tênis em 2008. No entanto, ele desistiu de defender o título em Londres devido a lesão e será substituído pelo jogador de basquete Pau Gasol na cerimônia desta sexta.
Uma das grandes novidades como porta-bandeira foi a escolha da atiradora Bahiya al-Hamad, de 19 anos, que concorrerá na modalidade tiro com pistola de ar 10m. A atleta do Catar fará história, já que será a primeira mulher a ocupar tal posto para o país.
Luciana Aymar, capitã e referência do hóquei sobre grama feminino da Argentina, foi escolhida por seu país após uma votação com outros esportistas, como o tenista Juan Martín del Potro, o ciclista Walter Pérez e o jogador de basquete Luis Scola.
Irving Saladino, campeão olímpico de salto em distância, será o porta-bandeira do Panamá e integra a longa lista de competidores do atletismo que terão a mesma missão durante a cerimônia de abertura, como o portorriquenho Javier Culson e a sul-africana Carsten Semenya, que se envolveu em polêmica ao ter sua sexualidade contestada.