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A Bolívia segue na luta para que a FIFA retire o veto a jogos internacionais em altitudes superiores a dois mil e 500 metros. Dessa vez, o apoio recebido por Argentina, Chile e Paraguai é o que traz a esperança, declarou nesta segunda (11) o ministro da Presidência boliviano, Juan Ramón Quintana.
Além do apoio desses países, Quintana confirmou o apoio dos países da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Comunidade Andina de Nações (Bolívia, Colômbia, Equador e Peru).
Segundo Quintana, a decisão da FIFA discrimina La Paz e as cidades de clubes muito importantes da América do Sul, o que faz com que a Argentina apoie a Bolívia.
"A Fifa proibiu o futebol em Bogotá, Calama (Chile), Quito, Mérida (Venezuela) e nas cidades bolivianas de Potosí, Oruro, Sucre e Cochabamba", comenta Quintana.
Segundo o dirigente, a decisão da FIFA atnede apenas aos interesses econômicos dos grandes clubes europeus, que não querem ceder seus jogadores antecipadamente, para que se adaptem à altitude.
"Também estão em jogo os interesses de grandes clubes sul-americanos e o fato de que na região há um futebol competitivo emergente, mais profissional, como o do Equador, que ameaça a classificação da Argentina e do Brasil para os Mundiais", encerra.
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