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A cabeçada sempre foi um artifício usado pelos atacantes para chegar ao gol. O problema é que esse movimento tem se tornado perigoso no futebol brasileiro, e principalmente no Carioca.

Primeiro, Renato Augusto machucou o osso frontal da face. Agora, Dodô sofre do mesmo problema. As contusões de face são algo comum no futebol ou apenas um fato isolado, uma “zica”?

Para o médico fisiologista, Dr. Turíbio Leite de Barros, que trabalha no Reffis do São Paulo, os casos são apenas uma fatalidade. “Contusões como essas são dificies de acontecer, é algo extremamente incomum.”

"O problema não é o cabeceio, afinal, as vezes jogadores tomam chutes na cara e nada acontece. O grande problema é a força de impacto, aquela história de ação e reação na física, isso é o que agrava a lesão", complementa.

Nem sempre a lesão ocorre por maldade dos defensores ou excesso de vontade dos atacantes. É o que analisa o médico e superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha. Segundo ele, essa fatalidade não passa de algo comum no futebol moderno.

"Futebol é um esporte de contato. Principalmente hoje em dia, o choque é inevitável . E as vezes acabam acontecendo fatalidades como essas. Não é nada demais. Apenas acidentes de trabalho", finaliza Marco Aurélio.


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Bola de cabeça virou lance de risco no futebol

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