O desempenho ruim de Kaká, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo na Copa do Mundo não abalou o prestígio das estrelas do futebol mundial com dois nomes também muito importantes para o esporte, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e o ex-jogador liberiano George Weah, eleito melhor do mundo em 1995.

Para explicar o baixo desempenho dos três, Blatter afirmou hoje que o êxito de uma seleção não depende das estrelas, mas das equipes como um todo.

“Não adianta apenas ter os melhores jogadores, também é preciso conjunto. O futebol continua sendo um esporte coletivo. Uma equipe pode ter as maiores estrelas do mundo, mas se elas não se encaixam ao conjunto…”, disse Blatter.

Kaká (Brasil), Cristiano Ronaldo (Portugal) e Messi (Argentina) conquistaram o prêmio de melhor do mundo nos últimos três anos, mas nenhum deles conseguiu colocar sua seleção entre as quatro melhores da Copa.

“Este Mundial voltou a mostrar que já não existem seleções pequenas. Há nações pequenas, mas não há equipes pequenos”, acrescentou o presidente da Fifa.

Weah, por sua vez, acredita que o baixo rendimento dos jogadores de quem os torcedores esperavam mais se deve a muitos fatores nem sempre controláveis.

“Todos sabemos que os jogadores jogam muito e às vezes chegam ao torneio cansados. Além disso, suportam uma grande pressão, maior ainda se já receberam o prêmio de melhor jogador do mundo. Às vezes, é difícil render tanto, mas o fato de Messi, Kaká e Cristiano Ronaldo não terem marcado não implica necessariamente que não tenham jogado bem”, opinou o ex-atacante.


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Blatter e Weah defendem Kaká, Messi e C. Ronaldo