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Ele não admite, claro, mas o fato é que Biro Biro ficou meio metido depois de ser eleito melhor que o argentino Diego Maradona – em uma campanha publicitária de uma grande marca internacional. “Dá pra me ligar daqui uns 15 minutinhos, estou resolvendo uns negócios agora e não posso falar”, foi a resposta do ex-jogador do Corinthians ao Virgula, após sete dias de tentativas de contato. Durante a conversa, falou de vários novos projetos. O lançamento de bonequinhos em sua homenagem, com cabeleira loira e tudo, seria só um deles. “Mas é ainda só o começo das conversas, falta muito”, despistou. "Ainda não é hora de adiantar alguns dados", complementou. Também estaria em seus planos coordenar as categorias de base do Corinthians. “Já conversei com o Andres (Sanchez, presidente do clube). Talvez um dia dê certo.” Mais uma vez não citou qualquer data e mudou logo de assunto. Muitos riram da comparação com o craque argentino, todos acharam-na no mínimo curiosa. Menos o personagem principal da brincadeira: “É claro que eu sou melhor que o Maradona”. Em quê? “Se você for olhar as campanhas em Paulistas, por exemplo, não dá nem pra comparar”, atrapalhou-se. “Também era mais aplicado e tinha bastante raça em campo. Ele não era assim”, completou. Na campanha que foi ao ar no início do ano, Biro Biro ganhou pontos sobre Maradona em critérios inusitados. Por ter mais cachos no cabelo que o ex-camisa 10 – “48 pro ídolo argentino, 1402 pro corintiano” – e, ao contrário do adversário estrangeiro, ter tido um arroz com seu nome. Era humor, mas ele levou bem a sério. “Foi uma homenagem que gostei bastante. Quando vieram atrás de mim, aceitei na hora”, contou o brasileiro. “E eu não sabia que venceria no final. Juro!” Ainda no mesmo assunto, o ídolo do Corinthians fez duas revelações. Primeiro que o tal arroz com seu nome, na verdade, nunca foi fabricado. “Uma vez, no restaurante do (Hipermercado) Paes Mendonça, o maitre montou um prato em minha homenagem, mas ele nunca foi comercializado fora dali”, explica. A receita levava arroz, carne seca, ovo e outros ingredientes. E o que isso tem a ver com Biro-Biro? Nem o jogador sabe dizer. A segunda reveleção, que nem os publicitários descobriram, aumentaria ainda mais a suposta vantagem do volante sobre Maradona. “No Nordeste, depois que eu comecei a fazer sucesso, apareceu um tal de pirulito Biro-Biro. Acho que existe até hoje”, chutou. “Se eu tivesse um pouco mais de conhecimento nessa área quando jogava, poderia ter ganho alguma coisa com esses produtos. Mas nunca fui muito ligado nisso.” <b>CONTINUAÇÃO:</b> <a target="_blank" href="http://www.virgula.me/esporte/novo/nota.php?ID=26197">2ª parte – Não jogar uma Copa foi sua maior frustração </a></p>
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