O treinador Marcelo Bielsa e dirigentes da Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP) se reuniram nesta quinta-feira, mas não definiram a situação do treinador na seleção chilena.
Embora a imprensa local assegure que as conversas estão bem adiantadas e que só faltam detalhes para que o argentino assine novo contrato, o presidente da ANFP, Harold Mayne-Nicholls, fez questão de desmentir o acerto: “não estamos perto nem longe”, disse antes de embarcar para a Suíça, no início da tarde.
O cartola, que também é funcionário da Fifa e Presidente do Comitê de Inspeção de candidaturas para as Copas de 2018 e 2022, ficará cerca de um mês longe do Chile.
“Não serve de nada se (as negociações) estiverem muito bem se não forem fechadas, e também não adianta nada dizer que estão mal se chegarmos a nosso objetivo. Quando as coisas terminarem e estiverem definidas, vamos informar”, disse
Mayne-Nicholls, que também é jornalista, pediu à imprensa para “não publicar rumores”, afirmando que “a metade do que é dito são especulações que só fazem mal ao futebol chileno”.
Bielsa chegou nesta quarta-feira ao Chile, depois de dias de férias na cidade argentina de Rosário, onde vive sua família, e, segundo versões extra-oficiais, estaria perto de seguir no Chile, assumindo o controle total do futebol local em relação a estruturas, programas de trabalho e contratações.
A ANFP está disposta, além disso, a duplicar os salários do treinador e de seus assistentes, que atualmente chegam a US$ 1,5 milhão por ano.
