Jorge Ferreira Alves, o Índio, assumiu a direção técnica da Seleção Brasileira de Beach Soccer com um grande desafio pela frente: disputar e, de preferência vencer, a VII Copa América de Beach Soccer, que acontece em Campos, no Rio de Janeiro, de 7 a 9 novembro. Os jogos serão em uma arena montada no estacionamento do Shopping Estrada. Índio é bicampeão brasileiro dirigindo a seleção do Espírito Santo.
Ditam os manuais de Recursos Humanos que, ao se assumir um cargo, o empossado deve levantar os problemas existentes; conhecer atribuições e potencialidades de seus comandados; traçar objetivos, promover mudanças e dirigir com mão de ferro. Aí, não importa se o estilo de comando será leve ou duro.
O técnico Índio está ciente de todas essas etapas e, na tarde deste domingo, comandaria seu primeiro treino frente à seleção na praia do Leme. O encontro entre ele e os jogadores seria às 17h30. Índio desembarcou no Rio de Janeiro no início da tarde. Estou tranqüilo. Vim de Vitória com os jogadores do Espírito Santo (Buru, Camilo e Pierre) e logo mais começamos a trabalhar, disse.
Índio terá uma semana para detectar problemas e aprofundar seus conhecimentos em relação à potencialidade de cada um dos jogadores que compõem o grupo da seleção. O objetivo é único: vencer a Copa América. As mudanças virão com o tempo. Sei que o período é curto. Primeiro, quero procurar um clima harmonioso, disse o treinador.
Adepto de livros motivacionais, Índio formou-se recentemente em Educação Física pelo Centro Universitário Vila Velha ou UVV, como é mais conhecido. Atualmente, e no mesmo local, faz o curso de pós-graduação também em Educação Física. Tenho um grande desafio. Mas, ao mesmo tempo sei que estar aqui é fruto do reconhecimento do meu trabalho. Estou preparado, afirmou.
O novo treinador reconhece que os adversários ainda são uma incógnita. Mas vê na habilidade técnica dos brasileiros o principal atributo para chegar ao título. Acredito muito na seleção e na parte técnica dos nossos jogadores. Quero adotar um sistema que agrade a todos, sem mudar características. Não vou inventar nada, mas quero mais aplicação tática. Se defendermos bem, com a qualidade que temos para o ataque… Acho que não preciso dizer, né?!, destacou.