A crise do suíço Joseph Blatter na presidência da Fifa já tem o feito pensar em sucessor para o cargo. O nome mais cotado pelo atual mandatário é o brasileiro Ricardo Teixeira, que conduz a CBF e é um antigo aliado do sucessor de João Havelange.
Os principais algozes da dupla no momento são os ingleses, que na semana passada divulgaram por meio da BBC um suposto esquema de propina envolvendo Teixeira. Já nesta terça, a Inglaterra pediu o adiamento das eleições presidenciais da Fifa.
Uma das figuras mais emblemáticas da emissora britânica, o britânico Andrew Jennings não vê Teixeira com força para suceder Blatter. “A Fifa mudou nos últimos dez dias, mudou dramaticamente. É muito difícil prever o que vai acontecer. As chances do Platini são maiores porque o Blatter está quebrado. Teixeira não terá o apoio que o Blatter tem. Terá só os dez votos da América Latina, mas isso não é suficiente. Não terá o apoio dos africanos e não vai ter acesso ao tipo de dinheiro que Blatter e Bin Hamman tiveram. Então, sem o apoio de Blatter, acho que as chances do Platini aumentaram”, avaliou.
Os dois últimos presidentes da Fifa, Blatter e Havelange, em possível parceria com Ricardo Teixeira, são acusados de recebimento de propina por parte da ISL, antiga parceira de marketing da Fifa falida no início dos anos 2000.