Henrique Pizzolato, diretor de Comunicação e Marketing do Banco do Brasil, rebateu as críticas do novo presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Jorge Lacerda Rosa, que disse que o patrocínio de atletas e de eventos específicos não pode ser considerado apoio ao esporte.

Ontem, durante a apresentação do projeto anual de patrocínios ao esporte da estatal, que promete investir R$ 47 milhões em vários esportes, Pizzolato afirmou que não é papel do BB fazer ´caridade´. "Não somos entidade de filantropia, até porque o Ministério do Esporte já faz isso muito bem", explicando que todas as ações de patrocínio do banco exigem retorno. "Temos que ter lucro. Os investidores esperam uma contrapartida".

Pizzolato disse não conhecer Rosa e afirmou nunca ter sido procurado pelo presidente da CBT, mas garantiu estar aberto a receber propostas. O diretor, no entanto, se defendeu das acusações fazendo questão de dizer que 50% dos investimentos no tênis iam para atletas ranqueados – Guga, Saretta e Mello, que acertou parceria nesta terça-feira, entre outros -, e a outra metade para as categorias de base do esporte.

Em declaração ao jornal <i>Estado de S. Paulo</i>, Rosa disse que "seu objetivo não é comprar briga com ninguém". O presidente da CBT disse que "aplaude a iniciativa do Banco do Brasil, mas acho que, como estatal, deveria apoiar também os projetos de base, de desenvolvimento do tênis nacional".

<b>Mais uma rebatida</b>

Se por um lado o novo presidente da CBT, Jorge Lacerda Rosa, atacava o Banco do Brasil, Fernado Von Oertzen, da Octagon Koch Tavares, fez questão de lavar a roupa suja com o ex-presidente da CBT, Nelson Nastás. Fernando disse que a "CBT tentou usar o nome da Octagon e do Jaiminho (na época capitão da equipe brasileira) para fazer os principais tenistas do Brasil jogarem a Copa Davis (e esquecerem o plano de boicote para tirar o ex-presidente do cargo), e isso não aconteceu. O evento foi na Costa do Sauípe e não tivemos o êxito esperado (financeiramente)", afirmou.

E mandou um recado para o atual presidente nas entrelinhas: "É fácil falar de fora, tem que fazer primeiro e depois falar". "A Octagon já se prontificou a ajudá-lo", completou.

<b>Brasil Open</b>

Durante a coletiva, Pizzolato, do Banco do Brasil, Alexandre Zubaran, da Costa do Sauípe e Fernado Von Oertzen, da Octagon Koch Tavares, falaram sobre o Brasil Open, maior torneio de tênis do país, organizado principalmente pelas três empresas.

Em sua quinta edição, o torneio, que acontecerá entre os dias 12 e 19 deste mês, na Costa do Sauípe (BA), contará pela primeira vez com estrelas do porte de Gastón Gaudio (Campeão de Roland Garros em 2004), Albert Costa (Campeão do Roland Garros de 2002), Alex Corretja (Campeão duas vezes de roland Garros e do Masters Cup, em 1998) e Rafel Nadal (jovem revelação Campeão da Copa Davis e 2004).

Fernado Von Oertzen, revelou que o custo do Brasil Open deste ano chegou a R$12 milhões. Segundo ele, "no Brasil é mais difícil recuperar o dinheiro investido já que ao contrário do que acontece no mundo todo, no país não é possível contar com a bilheteria".

Alexandre Zubaran, contou que o Brasil Open deste ano ganhará uma arena fixa em Sauípe, na quadra central do complexo, com capacidade para 2.500 pessoas. “Será um local de entretenimento que atenderá ao Brasil Open e a outros eventos de grande porte”.


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BB rebate críticas de presidente da CBT

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