O técnico da seleção argentina, Sergio Batista, disse que a partida deste sábado, contra o Uruguai pelas quartas de final da Copa América, “é uma final” e que sua equipe “a disputará como tal”.
“Será uma partida difícil, dura. Contra o Uruguai sempre foi assim. Entraremos no campo sabendo que é uma final e é preciso disputá-la como tal”, previu o treinador durante uma entrevista coletiva na cidade de Santa Fé.
“Estivemos observando o Uruguai. Corre muito, está bem organizado, pressiona em todo o campo e tem atacantes muito perigosos, como Forlán e Suárez. É preciso ganhar, porque não haverá revanche”, acrescentou.
Segundo Batista, a Argentina jogou contra a Costa Rica (vitória por 3 a 0) como ele pretende, após dois empates diante de Bolívia e Colômbia nos quais a equipe jogou mal.
“Não sou de fazer muitas mudanças, mas após a partida contra a Costa Rica fiquei muito contente. A equipe foi muito organizada, jogou como pretendíamos”, indicou.
O técnico destacou que a qualidade dos jogos da Copa América pode melhorar a partir das quartas de final, já que “não se pode ‘especular’ nestas rodadas”.
“O Uruguai costuma começar com tudo na primeira parte para buscar a diferença no placar. Trataremos de ter a paciência de sempre com a posse da bola”, acrescentou.
Ao ser consultado sobre o estado de ânimo de Lionel Messi, Batista afirmou: “nunca pensei que Messi pudesse deixar a seleção. Não acho que isso tenha passado por sua cabeça”.
“Qualquer rival planeja como neutralizar Lionel, mas não acho que irão marcá-lo pessoalmente. Tentarão diminuir os espaços a seu redor e nós veremos onde e quando poderemos tirar vantagens com ele”, assinalou.
Batista admitiu que a seleção argentina treinou cobranças de pênalti, mas assegurou que a equipe “aposta que o ‘assunto’ terminará nos 90 minutos”.



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Batista: "Jogo contra Uruguai é uma final e a Argentina o disputará como tal"

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