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Depois de ficar quatro anos sem participar de nenhuma competição pela seleção brasileira de basquete, o pivô Nenê Hilário voltou atrás e se colocou à disposição do técnico Lula Ferreira para o Pré-Olímpico, em agosto.

Ele deixou de lado os problemas que tinha com a CBB (Confederação Brasileira de Basquete). "Estive falando com a família e amigos. Refleti e decidi jogar o Pré-Olímpico. Espero uma nova vida. O que passou, passou, agora quero ajudar o basquete e defender a seleção", disse ele.

Nenê afirmou que os outros brasileiros que jogam na liga americana o influenciaram na decisão. Leandrinho, do Phoenix Suns, e Anderson Varejão, do Cleveland Cavaliers, são amigos pessoais de Hilário. O atleta da NBA também negou que tenha problemas pessoais com o presidente da entidade, Gerazime Bozikis, o Greco.

"Meu atrito não era pessoal com o Grego. O que sempre pedi foi estrutura, é a qualidade de treinamento, transporte, alimento, segurança, essas coisas. A gente tem que cortar esse tipo de problema", afirmou.

O jogador disse que o basquete brasileiro precisa de "socorro". A sua volta, pelo visto, é um bom passo para a cura do mal que assola o esporte no país.

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Basquete: Nenê está de volta à seleção brasileira

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