A Justiça condenou nesta quinta-feira a prisão perpétua cinco “barras bravas” do River Plate pelo assassinato a tiros de outro torcedor do clube de Buenos Aires em agosto de 2007.

Um tribunal de Buenos Aires condenou à pena máxima os irmãos Alan e William Schlenker, considerados líderes de uma das torcidas organizadas mais violentas do River, conhecida como “Los borrachos del tablón” (“Os bêbados da vez”), por considerá-los instigadores da morte do torcedor Gonzalo Acro, de 29 anos, segundo o Centro de Informação Judicial local.

Ariel Luna, Rubén Pintos e Pablo Girón, integrantes da facção liderada pelos Schlenker, foram sentenciados também a prisão perpétua, acusados de serem os coautores do assassinato, enquanto Martín Lococo cumprirá dez anos de prisão por ser considerado participante secundário do delito.

No entanto, o tribunal determinou que tanto Lococo quanto os irmãos Schlenker ficarão em liberdade até que a sentença seja confirmada, embora não possam deixar o país.

Gonzalo Acro foi assassinado a tiros no bairro de Villa Urquiza, em Buenos Aires, após vários confrontos entre os dois grupos que disputavam o poder na torcida do River.


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"Barras bravas" do River pegam prisão perpétua por assassinato de torcedor

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