Um Barcelona mais espanhol do que o de costume lutará pelo terceiro título nacional consecutivo e pela hegemonia no futebol europeu.
A equipe montou um elenco com apenas oito jogadores que não nasceram na Espanha ou representam o país – o menor número desde a temporada 1995/1996.
Os brasileiros Daniel Alves, Maxwell e Adriano, os argentinos Lionel Messi, Gabriel Milito, e Javier Mascherano, o francês Eric Abidal e o malinês Seydou Keita são os “estrangeiros” inscritos.
As transferências do sueco Zlatan Ibrahimovic, do marfinense Yaya Touré, do francês Thierry Henry, do mexicano Rafa Márquez e do ucraniano Dmytro Chygrynskyi e a contratação de Mascherano deixaram a equipe com um elenco de 19 jogadores, dos quais 11 representam a Espanha.
Além disso, nove integrantes do grupo foram revelados pelo próprio clube, incluindo Messi. Os outros são Víctor Valdés, Bojan Krkic, Gérard Piqué, Carles Puyol, Xavi Hernández, Andrés Iniesta, Sergio Busquets e Jeffren Suárez (nascido na Venezuela, mas com passagem pelas seleções espanholas de base). As exceções, entre os selecionáveis para a ‘Fúria’, são o goleiro José Manuel Pinto e o atacante David Villa, formados, respectivamente, por Betis e Gijón.
Para encontrar um número menor de não-espanhóis no elenco do Barça é preciso recordar o time de 1995, curiosamente o mesmo ano em que entrou em vigor a “lei Bosman”, que permitiu a livre circulação no mercado futebolístico europeu de jogadores com passaporte de países da União Europeia.
Naquela temporada, o Barça contava com apenas cinco jogadores estrangeiros: Os romenos Gheorghe Hagi e Gheorghe Popescu, o português Luís Figo, o croata Robert Prosinecki e o bósnio Meho Kodro. A equipe treinada por Johan Cruyff tinha então um elenco de 23 jogadores, dos quais 14 eram pratas da casa.
Desde então, o número de estrangeiros no Barcelona foi aumentando gradativamente. Nas temporadas 1998-99 e 2007-08, a equipe teve à disposição até 15 jogadores de fora da Espanha, número recorde até o momento.
