Tanto a WTA como a ATP receberam com agrado a mudança na política dos Emirados Árabes Unidos, que permitirão que o tenista israelense Andy Ram atue em Dubai, pelo circuito profissional masculino. O visto de Ram estava em situação indefinida após os EAU negarem a entrada à tenista israelense Shahar Peer, que não pôde participar do torneio de Dubai por "razões de segurança", segundo o Governo local. O diretor-executivo da WTA, Larry Scott, e o presidente da ATP, Adam Helfant, expressaram hoje em comunicados que os EAU "tomaram a decisão correta e que se alegram que compartilhem sua opinião".
"Nenhum jogador classificado da ATP deve ter retirado seu direito a competir por razões de raça, nacionalidade ou religião", declarou Helfant, ao que Scott acrescenta que a WTA tomará medidas que garantam que "todos os atletas israelenses possam competir nos EAU nas próximas competições". O diretor-executivo da WTA também enviou uma mensagem para Shahar Peer, a quem agradeceu "a coragem demonstrada, que deu fruto", como demonstra a permissão especial concedida a Ram pelos EAU.
Scott acrescentou: "É lamentável que Peer tivesse que sofrer as consequências das decisões dos EAU para que estas mudassem em benefício de outros. O circuito buscará em breve uma compensação para ela".
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