Cerca de mil pessoas voltaram a sair nessa terça-feira (15) às ruas de São Paulo para protestar contra a realização da Copa do Mundo de 2014.

Apesar da forte chuva que caiu hoje sobre a capital paulista, que receberá seis jogos do Mundial, entre eles a partida de abertura do próximo dia 12 de junho entre as seleções de Brasil e Croácia, os manifestantes bloquearam as principais avenidas do centro.

A Avenida Paulista foi o epicentro da concentração, na qual um grupo de mascarados queimou a bandeira brasileira e escreveu mensagens em grafite na calçada dos arredores do Museu de Arte de São Paulo (MASP).

Os manifestantes criticam os “gastos excessivos” com a realização da Copa, o encarecimento dos orçamentos financiados pelo Estado pelas demoras das obras e a falta de um legado em matéria de infraestrutura de transporte, hospitais e serviço públicos.

O protesto foi convocado nas redes sociais pelos movimentos Território Livre e Fórum Popular de Saúde, com o apoio de partidos de esquerda que fazem parte da oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff.

Cerca de 800 soldados da Polícia Militar foram mobilizados até o local da concentração, mas até o momento não houve registro de confrontos.


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Ato contra a Copa reúne mil pessoas no centro de São Paulo