<br>Mesmo sendo considerado um caso raro em competições como as Olimpíadas, os atletas de um certo sexo que pretenderem burlar as regras e competir em modalidades de outro gênero serão fiscalizados de perto em Pequim. Quem confirmou a informação foram as autoridades chinesas, que anunciaram a instalação de um laboratório em um dos hospitais da cidade, que ficará encarregado de fazer testes de gênero em atletas suspeitos.
Todos os competidores suspeitos serão submetidos a alguns exames de sangue, a partir dos quais terão hormônios, genes e cromossomos analisados. Três dias depois, os resultados serão liberados e os atletas que forem pegos serão excluídos da Olimpíada.
Porém, os casos em que um atleta de um sexo compete em modalidades do outro gênero – geralmente homens em provas de mulheres – são muito raros. A primeira vez que isso aconteceu foi em 1967, quando a atleta polonesa Ewa Klobukkowska, que fazia parte da equipe ganhadora do ouro no revezamento 4 por 100, em Tóquio 1964, foi reprovada nos testes de gênero, razão pela qual foi banida do esporte profissional.
Estes testes de gênero foram abandonados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), mas ele continuam em vigor em competições esportivas na Ásia. No ano de 2006, uma atleta indiana perdeu sua medalha de prata nos 800 metros dos Jogos Asiáticos de Doha, ao ser pega no exame. Será que em Pequim teremos algum caso deste tipo? É esperar pra ver.
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