O secretário-geral do Comitê Organizador da Copa do Mundo da África do Sul, Danny Jordaan, descartou categoricamente hoje que o assassinato do líder ultraconservador sul-africano Eugene Terreblanche prejudicará a realização do torneio.
“Isso não irá acontecer”, disse taxativamente Jordaan quando perguntado em entrevista coletiva se temia que o crime desse início a uma onda de assassinatos no país.
Terreblanche era adepto do apartheid e fundador do Movimento de Resistência Africâner (AWB), partido separatista que prega a supremacia branca. Um homem de 28 anos e um adolescente de 15, ambos negros e funcionários de sua fazenda, foram acusados de o terem matado após uma discussão sobre trabalho.
André Visagie, dirigente do AWB, afirmou que se “vingaria” após o funeral de Terreblanche, que será realizado amanhã.
Temendo falta de segurança, alguns meios de imprensa internacionais questionaram se torcedores de outros países deveriam viajar à África do Sul durante o Mundial.