<br>Os 42 anos de vida de Romário podem ser contados por meio de números e confusões. Os primeiros você pode até deixar em segundo plano, o que é difícil fazer com as polêmicas da carreira do Baixinho. Fez mil gols, mas antes de chegar nessa marca deu um soco no rosto do argentino Simeone e, entre outras coisas, acertou uma voadora em Cafezinho, do Madureira. Levando pro lado positivo, ganhou sozinho, dizem, a Copa do Mundo de 94 mas no caminho causou polêmica ao exigir lugar na janelinha do avião.
Também conquistou inúmeros títulos e foi várias vezes artilheiro. Ajudou muito seus times, mas também se voltou contra eles em alguns momentos: bateu em Andrei, companheiro da época em que estava no Fluminense; com Edmundo, no Vasco; e ameaçou descer o braço em Sávio em uma de suas passagens pelo Flamengo. Achou pouco? Então acompanha a lista das dez maiores polêmicas da vida de um dos maiores atacantes da história do futebol e olha que muita coisa teve de ficar de fora.
<b>Foi jogo de corpo, juiz!</b>
Já no Barcelona, para onde se transferiu em 1993, o rei das noitadas levou uma cotovelada de Simeone, argentino que estava no Sevilla. Ele me acertou e ainda xingou minha mãe em espanhol, declarou depois o Baixinho, que aproveitou o melhor momento e acertou um soco certeiro no nariz do adversário. Foi suspenso por cinco jogos por causa disso.
<b>Deixa que eu resolvo</b>
Uma tragédia famíliar. O pai de Romário, seu Edevair, foi seqüestrado dias antes da Copa. O jogador voltou ao Brasil (estava no Barcelona) para acompanhar o caso. Muitas matérias, entrevistas de policiais. Até que o próprio jogador fez uma ligação misteriosa e seu pai reapareceu. O caso inteiro até hoje é coberto de dúvidas. Cogitou-se inclusive a possibilidade de um irmão do craque estar envolvido no caso mas isso nunca foi provado.
<b>Só vou se for na janela</b>
Pouco antes da Copa de 94, criou o primeiro atrito com a cúpula da CBF. Romário mudou a ordem pré-definida do assentos no avião porque não aceitou ficar entre Bebeto e Müller. Ganhou a janelinha. Dias depois, quebrou uma das regras impostas pelo técnico Carlos Alberto Parreira, que vetava parentes dos jogadores nos Estados Unidos. "O dinheiro é meu e levo quem eu quiser", foi a resposta educada do artilheiro.
<b>E MAIS:</b>
<a target=_blank href=http://www.virgula.me/esporte/novo/nota.php?ID=23337>E tem muito mais: torcedor reclamou demais e acabou apanhando também.</a>