Atual campeão do torneio de tênis de Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, o espanhol Rafael Nadal terá pela frente um adversário duríssimo na tentativa de conquistar o troféu pela sexta vez na carreira a partir da próxima semana, o sérvio Novak Djokovic, para quem já foi derrotado quatro vezes em 2011.
Apesar dos números desfavoráveis, Nadal mostrou nesta quinta-feira confiança em levar a melhor sobre o sérvio. Apenas o título e uma queda de Djokovic nas semifinais ou em uma fase anterior manteria o espanhol no topo do ranking mundial.
“Não tenho medo de Djokovic. Estou satisfeito com a forma como venho jogando nesta temporada. Já cheguei a seis finais e consegui outros ótimos resultados. Ele está muito bem e só posso parabenizá-lo porque o que ele está fazendo é difícil”, declarou o atual primeiro colocado da lista da ATP, em referência à série de 37 jogos de invencibilidade de seu maior rival na atualidade.
Em um evento promovido por um de seus patrocinadores em Paris, Nadal considerou justo que o sérvio seja apontado como favorito para ser campeão no saibro francês, mas fez questão de se colocar no páreo.
“Djokovic está fazendo tudo perfeitamente, então é adequado que ele seja apontado como favorito. Mas o verdadeiro favorito é aquele que levanta o troféu no segundo domingo. A única coisa que posso fazer é tentar trabalhar forte e buscar soluções para jogar da melhor maneira possível”, ressaltou o espanhol, que, como argumento, exaltou seus resultados na temporada.
“As pessoas estão um pouco equivocadas. Jogar uma final de Roma, uma em Madri, tudo isso é muito importante e muito difícil. Como jogador, quando entro em quadra, sei que posso ganhar ou perder, e o que aconteceu nesta temporada é que coube a ele ganhar tudo”, comentou Nadal.
O tenista de 24 anos lembrou que, antes de ter sido derrotado nas finais dos torneios de Indian Wells e de Miami e nos Masters 1000 de Madri e Roma, havia tido grandes vitórias sobre Djokovic.
“Ele me venceu em quatro torneios importantes para mim, mas eu também, nos últimos anos, o eliminei em semifinais de Wimbledon, de Roland Garros e de Jogos Olímpicos e o derrotei em uma final de US Open. É normal uma oscilação na carreira. A minha está muito bem, o que acontece é que encontrei com um adversário que vem sendo perfeito”, finalizou.