Em entrevista ao jornal alemão Die Welt divulgada neste domingo (8), o meia Mesut Özil disse quais foram as principais razões por ter trocado o Real Madrid pelo Arsenal no fim da janela de transferências, quando ninguém acreditava que poderia sair da Espanha. Segundo o alemão, o técnico dos ingleses, Arsène Wenger o persuadiu por telefone e o fez ver que ele não tinha confiança e respeito no Santiago Bernabéu.

“De alguma forma, tive um estalo. Dei-me conta: ‘o que você acaba de me dizer, senti que é o que eu sentia falta no Real: de sinceridade, confiança e respeito”, resumiu o agora camisa 11 do Arsenal sobre o telefonema que recebeu de Wenger.

Özil, que pouco mais de uma semana antes da mudança havia cravado que continuaria com o time merengue, ressaltou que outros jogadores do elenco espanhol desejaram o melhor para sua carreira, como o parceiro de seleção Sami Khedira e o seu melhor amigo no vestiário madridista, Sergio Ramos.

Para ele, agora, é olhar para frente. E nem se importa qual o valor acordado entre madrilenos e londrinos que, segundo especula-se, fica entre R$ 136 e R$ 151 milhões.

“De valores, não sei nada. Teria vindo de graça para o Arsenal”, garantiu.

Sobre moradia na capital inglesa, também não sabe de nada. E seu pai, Mustafa, é quem cuida de tudo.

Mesut agora conta com o apoio dos companheiros alemães – Per Mertesacker e Lukas Podolski –, que será um diferencial para a sua rápida adaptação e já tem discurso pronto: “Quero conseguir títulos, é o meu pensamento. Quando jogo, quero ganhar”.


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Após conversa com Wenger, Özil disse que teria ido de graça ao Arsenal

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