A Liga de Futebol Profissional da Espanha (LFP) e a Associação de Jogadores Espanhóis (AFE, na sigla em espanhol) ainda não chegaram a um acordo para interromper a greve de jogadores, após uma reunião de duas horas e meia na sede da Liga.
Luis Rubiales, presidente da AFE, e José Luis Astiazarán, presidente da Liga, voltaram a pôr suas propostas em cima da mesa na quarta reunião entre ambas instituições, depois que, no último dia 11 de agosto, a AFE anunciou a convocação de uma greve que já impediu a disputa da primeira rodada do Campeonato Espanhol.
Ao final do encontro, Astiazarán e Luis Gil, gerente da AFE, anunciaram que um acordo ainda não foi fechado, mas que as negociações continuarão na tarde de terça-feira.
As principais desavenças entre as duas instituições estão no atual convênio coletivo, que, segundo a AFE, não apresenta garantias suficientes de pagamento para os atletas.
O sindicato de jogadores exige a elaboração de um novo convênio no qual a Lei do Esporte substitua a Lei Concursal, à qual os clubes podem recorrer para não pagar dívidas acumuladas e congelar os pagamentos aos jogadores.