Diego Costa já foi lembrado por Luiz Felipe Scolari nas
convocações da Seleção Brasileira, quando o Brasil enfrentou em amistosos Itália e Rússia, em março deste ano. Lembrando da ótima fase vivida no Atlético
de Madrid
na última temporada, o atacante concedeu entrevista ao diário
espanhol AS, que a divulgou nesta segunda-feira (15). Entre vários
assuntos, o titular do ataque colchonero falou de David Villa – maior
contratação do clube -, da possibilidade de defender a seleção espanhola e das
expectativas para uma nova etapa que se inicia.

A temporada 2013/2014 é a primeira na carreira de Diego em que o jogador já tem o seu futuro acertado. Isso porque é garantido que permanecerá no clube,
diferentemente de anos passados, quando sempre era emprestado a outras equipes do país,
tendo passado por Celta de Vigo, Albacete, Valladolid e Rayo Vallecano, desde
que chegou a Madri, em 2007. Para ele, o fato é de se comemorar, pois a cabeça
já fica focada nos objetivos.

“Dá uma tranquilidade e um ânimo para trabalhar. Não tem a
ansiedade de pensar o que vai acontecer com o seu futuro. É importante para o
trabalho de um jogador. É a primeira pré-temporada que começo na qual não estou
com meu futuro pendente e isso me tranquiliza e me permite trabalhar pensando
somente no que vai acontecer na temporada”, disse.

O técnico Diego Simeone é fã de seu futebol, e já deixou claro
que o atacante é peça fundamental no seu time, terceiro colocado no último
campeonato nacional e campeão da Copa do Rei em cima do rival da cidade, o Real Madrid.

“Pessoalmente, quão mais importante me sinto em uma equipe,
me sinto melhor ainda para poder ajudar. Preciso desta sensação, desta
responsabilidade, para poder mostrar que valho. Mas é o grupo que te faz sentir
assim, a união é muito importante, como a equipe tem demonstrado”, destacou.

Quando lembrado pela reportagem que houve jogos em que era
mais aplaudido do que Falcao Garcia, Diego Costa preferiu mudar o foco.

“A temporada passada foi maravilhosa. Dá para perceber
quando os torcedores estão do seu lado, te empurram no campo. Agradeço pela
forma que me fizeram sentir, por mim e pela equipe. Graças à torcida me senti
confortável e mais tranquilo dentro do grupo. Tudo isso foi muito importante no
meu rendimento“, lembrou o atacante.

O colombiano foi vendido ao Monaco, mas a diretoria foi
rápida e trouxe David Villa, o maior artilheiro da história da Fúria, em seu
lugar. Diego Costa deu sua opinião sobre ambos: “Villa é Villa. É um goleador
nato. Vai suprir sem problemas a grandeza que Falcao dava a esta equipe. El
Tigre foi muito importante e ajudou o clube a chegar onde está agora. Villa é
um outro tipo de jogador, com muito nome, com experiência e é uma garantia
(para a continuação da boa fase). Espero me entender muito bem com ele”,
contou.

Agora, na Supercopa da Espanha o Atléti jogará contra o Barcelona.
Nos dias 21 e 28 de agosto os times duelarão para a primeira taça da temporada
2013. Diego comparou a final da Copa do Rei, decidida em um único jogo, com o
próximo duelo dos madrilenos.

“É muito importante fazer uma boa primeira partida no
Vicente Calderón. Se for assim, pode acontecer qualquer coisa”, espera.

Dono de passaporte espanhol, Diego não crê que a atual safra
espanhola precise de qualquer jogador não espanhol, quando perguntado se
vestiria a camisa de La Roja.

“Acredito que a Espanha, neste momento, não precise de
nenhum estrangeiro para jogar em sua seleção. Existem atacantes espanhóis de
nível internacional. Essa possibilidade foi um sonho, mas a lógica diz que a
Espanha possui atacantes para muitos anos”, opinou o atleta, de 24 anos.


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Antes na sobra de Falcao, agora na de Villa, Diego Costa crê em boa temporada no Atlético de Madrid