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1968 é lembrado como um ano mágico na história da humanidade. O ano em que experimentar drogas era um ato de rebeldia. O ano em que as mini-saias invadiram as lojas, armários e ruas. O ano em que a pílula anticoncepcional chegou como solução para o sexo sem culpa, do assassinato de Martin Luther King e da revolta dos estudante em Paris. Mas este ano especial, enigmático e que construiu conceitos que nos guiariam nas décadas seguintes também foi importante para o esporte. Enquanto manifestações ocorriam pelo mundo, o México recebia as Olimpíadas de 1968. Foram 112 países participantes, em um total de 20 modalidades. O Brasil conquistou três medalhas: Nelson Prudêncio ficou com a prata no salto triplo. No boxe, Servílio de Oliveira ficou com o bronze, assim como Reinald Conrad e Burkhard Cordes, na vela. Os EUA ficaram em primeiro lugar no quadro de medalhas, com 45 de ouro, 28 de prata e 34 de bronze. Depois, veio a União Soviética, com 29 de ouro, 32 de prata e 30 de bronze. Japão, Hungria e Alemanha Oriental completavam a relação dos cinco primeiros colocados. Pela primeira vez, uma competição deste porte contou com controle antidoping. O sueco Hans-Gunnar Liljenvall, do pentlato, foi flagrado no exame por uso de álcool. Em atletas de pentlato, a ingestão de bebidas alcoólicas é comum, para acalmar antes das provas de tiro. Mas a quantidade da substância encontrada em Liljenvall era acima do permitido. O sueco, porém, disse que só bebeu duas cervejinhas. <b>Momentos marcantes</b> O ano do “êxtase da História”, como disse Edgar Morin, também marcou a morte do escocês Jim Clark, bi-campeão da Fórmula 1. No ano em que Clark era apontado como favorito ao terceiro título, quem ficou em primeiro lugar na temporada foi seu companheiro de equipe na Lótus, Graham Hill. O boxe também teve um momento marcante em sua história no ano de 1968: o ‘mito’ Muhammad Ali perdeu o título de pesos-pesados depois de se recusar a lutar no Vietnã. No futebol, o Vélez Sarsfield se consagrava, pela primeira vez, campeão argentino de futebol. 1968 também foi o ano de nascimento de alguns brasileiros que fariam história no esporte – uns mais, outros menos. No futebol, Mauro Silva, Adilson Baptista, César Sampaio, Tupãzinho, André Cruz, Velloso, Clemer e Donizete Pantera. Ana Moser e Maurício Lima, do vôlei, também nasceram em 68, assim como Ricardo Rosset, ex-piloto de automobilismo. <b>LEIA TAMBÉM:</b> <a target="_blank" href="http://www.virgula.me/esporte/novo/nota.php?ID=25948">Brasil cai no ranking da FIFA</a></p>
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