O atacante Nicolas Anelka, expulso da seleção francesa durante a última Copa do Mundo devido a um desentendimento com o técnico Raymond Domenech, não poupou críticas ao treinador por não ter cumprimentado Carlos Alberto Parreira, que dirigia a África do Sul, após o jogo entre as duas equipes.
“O técnico, e não os jogadores, deveria se envergonhar por se recusar, na frente de todo o mundo, a cumprimentar o técnico da África do Sul”, afirmou o jogador em entrevista ao jornal “France Soir”.
Anelka também confrmou ter discutido com Domenech no intervalo da partida contra o México por causa de seu posicionamento em campo – o episódio causou sua dispensa do elenco -, mas não os palavrões que foram estampados na capa do jornal “L’Équipe” na ocasião. O atacante acabou processando a publicação devido à manchete.
“O que me dói é que ele não me deu a oportunidade de jogar em minha posição normal. Se o técnico queria um jogador fixo dentro da área, não deveria ter me convocado. Isso foi um erro dele”, disse.