O atacante Nicolas Anelka confirmou nesta quarta-feira que não renunciou às gratificações pela participação da seleção francesa na última Copa do Mundo, apesar da campanha ter sido marcada por vexames dentro e fora dos campos.
A abstenção do prêmio havia sido recomendada pela Federação Francesa de Futebol (FFF) aos jogadores convocados pelo técnico Raymond Domenech para a disputa do Mundial. Os valores seriam destinados pela entidade a obras de caridade e ao futebol de base.
Anelka disse que pensou em renunciar à gratificação, mas “após esta nova provocação da Federação” preferiu mudar de ideia. “Para me assegurar da autêntica utilização desta quantia, decidi entregá-la eu mesmo, em partes iguais, ao futebol de base e a uma obra social”, afirmou.
O atacante foi o jogador que protagonizou um dos maiores escândalos da Copa realizada na África do Sul, por ter insultado Domenech no intervalo da segunda partida da primeira fase, contra o México. Devido ao incidente, foi expulso da concentração e suspenso por 18 partidas.
Além de Anelka, Thierry Henry foi o outro integrante dos ‘Bleus’ que não abriu mão da gratificação, de acordo com revelação da imprensa francesa. Ao contrário do jogador do Chelsea, porém, Henry ainda não confirmou a informação.