O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, falou ao Esporte em Discussão sobre as críticas que o mandatário do São Paulo, Juvenal Juvêncio, fez ao estádio do clube, favorito a sede da Copa em São Paulo, que será erguido em Itaquera.
“Em parte ele tem razão (…) o que menos importa para uma Copa do Mundo é o gramado. O que mais importa é o legado que vai ficar para a população. Nada mais justo que a Zona Leste, uma zona que pouco se investiu, tenha mais coisas. Há muitos cidadãos paulistanos que moram lá”, afirmou, antes de criticar diretamente a forma com que Juvêncio abordou o tema Itaquera: “infelizmente, a discriminação prevalece no Jardim Leonor”.
Sobre o projeto, que ainda está em fase de liberação de documentação, Sanchez voltou a dizer que o clube não trabalha pensando no evento: “não tenho intenção de ser abertura de Copa. Estou fazendo um estádio para os corinthianos”, afirmou, antes de citar que São Paulo, pode sim, ficar sem o mundial: “seria uma decepção, mas infelizmente a cidade corre o risco (de perder a abertura da Copa), afirmou”.
O mandatário alvinegro concluiu rebatendo as acusações de que se algum dirigente importante, como Angela Merkel, premiê da Alemanha, precisar, não terá onde se internar: “se na Zona Sul tem o Einstein, o São Luiz, a Zona Leste também vai ter hospitais melhores porque a cidade necessita”.