Com discurso otimista, os Estados Unidos entregaram nesta sexta-feira à Fifa sua proposta de candidatura para as Copas do Mundo de 2018 e 2022, cujas sedes serão escolhidas no dia 2 de dezembro deste ano.

“Não acredito que exista outra candidatura que tecnicamente possa competir com o nível que estabelecemos”, disse o presidente da Federação de Futebol dos EUA (USSF, sigla em inglês), Sunil Gulati, que esteve em Zurique ao lado do capitão da seleção americana, Carlos Bocanegra, para entregar os cinco volumes de documentação.

A confiança dos americanos, que receberam o Mundial de 1994, vencido pelo Brasil, vem de uma série de fatores. O principal deles está ligado à infraestrutura de estádios e das cidades-sede.

“Não precisamos gastar nada, está tudo construído. E o mais importante: não precisamos pedir permissão ao Governo federal ou aos estaduais para fazer coisa alguma”, destacou Gulati, citando também a rede hoteleira do país, que já teria quartos suficientes.

O recém-construído estádio do Dallas Cowboys, time de futebol americano, receberia a partida de abertura, segundo a proposta, que tem outras 17 cidades como possíveis sedes, entre elas algumas das mais importantes do país.

“Não há dúvida que Nova York é uma cidade importante, assim como Miami, que se transformou na porta da América Latina”, disse Gulati, destacando que, além de jogos, as duas metrópoles receberiam, respectivamente, os sorteios dos grupos e das eliminatórias para o Mundial.

O comitê organizador da candidatura conta com um aliado muito importante: o ex-presidente Bill Clinton, casado com a atual secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, que vai participar de entrevista coletiva sobre o assunto na próxima segunda.

Segundo Gulati, os americanos sabem que o mais provável é que o Mundial de 2018 aconteça na Europa, já que a África do Sul receberá a competição de 2010 e o Brasil a seguinte, em 2014.

O ‘Velho Continente’ nunca tinha ficado mais de uma edição sem receber o Mundial, e é muito pouco provável que fique pela terceira vez sem. Com isso, a organização já conta com o torneio de 2022.


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Americanos levam à Fifa proposta para Copa 2018 ou 2022

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