O atacante brasileiro Amauri, da Juventus, denunciou que ele e sua esposa foram alvo de racismo na Itália. "Há algum tempo fui acusado de roubar um pacote de fraldas em uma farmácia. Uma funcionária queria chamar a Polícia e eu não tinha feito nada, simplesmente era estrangeiro e não falava um italiano perfeito", explicou o atacante em entrevista a ser publicada amanhã pela revista Gioia. "Respondi a ela que telefonasse, mas que depois a denunciaria", completou Amauri, cotado para defender a seleção italiana.

 

A esposa de Amauri, Cynthia, também falou sobre o assunto: "É verdade que há uma minoria racista, mas são coisas que fazem você se sentir mal", afirmou. Segundo Amauri, que está no futebol italiano desde 2001, quando chegava em casa e encontrava a mulher de mau humor, já sabia o que ela tinha sido vítima de algum tipo de racismo disse Amauri, que está no futebol italiano desde 2001.

 

Em um desses episódios, a esposa de Amauri foi recomendada por uma empregada a fazer compras em um shopping com lojas que vendem mais barato.

 

Amauri estuda a possibilidade de jogar pela seleção italiana e o técnico Marcello Lippi já disse que tomará uma decisão sobre uma possível convocação quando o atacante retirar o passaporte italiano. Dunga, técnico da seleção brasileira, chamou Amauri para substituir Luís Fabiano no amistoso contra a Itália, mas a Juventus não liberou o jogador, já que a convocação foi feita fora do prazo. Ainda segundo a revista, a possibilidade de o jogador se naturalizar italiano para defender a seleção conta com o apoio de Cynthia, que já mora há dez anos na Itália e em breve receberá o passaporte italiano porque seu bisavô nasceu no país.

 

 

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Amauri, da Juventus, diz ter sido vítima de racismo na Itália

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