As cidades que receberão partidas da Copa do Mundo na África do Sul estarão permanentemente vigiadas por 46 mil agentes da Polícia sul-africana e o país contará com um plano de segurança preparado para lidar com qualquer eventualidade, anunciou hoje o Governo, em comunicado.
“Estamos preparados para oferecer uma Copa segura não hoje, nem amanhã, mas ontem”, assegurou, na Cidade do Cabo, o Comissário da Polícia, o general Bheki Cele, segundo o comunicado.
A Polícia, assim como a Marinha sul-africana, realizaram durante esta semana diversos teste de resposta rápida para examinar o funcionamento do dispositivo de segurança para a Copa, aplaudido, segundo Cele, pelos 32 países participantes e muito bem recebido pelos 188 Estados-membros da Interpol (Polícia internacional).
Segundo Cele, o maior controle policial e militar será realizado em todos os pontos de acesso ao país, mas também nos estádios, nos campos de treinamento e hotéis das seleções participantes e nas rotas utilizadas pelas delegações.
Por sua parte, o ministro da Polícia sul-africano, Nathi Mthethwa, pediu a todos aqueles que queiram manifestar-se, para exporem suas queixas trabalhistas ou sociais às autoridades, e que o façam de acordo com o que é permitido por lei.
“A Polícia não tolerará atos criminosos disfarçados de protestos pelo funcionamento dos serviços ou de reivindicações trabalhistas”, afirmou.
A proximidade da Copa aumentou nos últimos meses as mobilizações de diferentes grupos, que viram no evento esportivo uma oportunidade de suas manifestações alcançarem relevância em nível nacional e internacional.
Mthethwa reiterou que a África do Sul conta com um plano para evitar qualquer ato terrorista no país durante a Copa.
“Não permitiremos que isso aconteça em nosso território. Estamos preparados para qualquer eventualidade. Qualquer tipo de comportamento anormal, seja criminoso ou terrorista, será tratado com prontidão e sem misericórdia”, concluiu.