Os dirigentes da Associação do Futebol Argentino (AFA) se mantiveram em silêncio nesta quinta-feira frente à onda de anúncios da imprensa Argentina garantindo a demissão do técnico da seleção, Sergio Batista.

Após a eliminação da Argentina frente ao Uruguai, em casa, nas quartas de final da Copa América, fontes da AFA assinalaram que Batista continuaria em seu cargo, mas essa suposta intenção dos dirigentes não foi formulada publicamente por nenhum deles.

Batista, por sua vez, disse que não passar por sua cabeça deixar o cargo e afirmou que segue com o projeto de dirigir a Argentina nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil.

Alguns jornais assinalaram nesta quinta-feira que Batista “teria sido demitido”, e outros asseguraram que sua saída “é iminente” por decisão da maioria dos membros do Comitê Executivo da AFA, entre os quais somente um, Luis Segura, presidente do Argentinos Juniors, mantém seu apoio ao treinador.

Para a imprensa argentina, ficou a impressão de que, se o presidente da AFA, Julio Grondona, quisesse preservar o técnico, teria ido a público nesta quinta-feira para desmentir os boatos.

Os jornais argentinos já especulam os possíveis nomes para assumir o posto em caso de queda de Batista: Gerardo Martino, atual treinador do Paraguai, e Alejandro Sabella, ex-técnico do Estudiantes.

Fontes próximas à AFA disseram que a situação de Batista “pode ser definida o mais tardar” na próxima segunda-feira, durante uma reunião que o Comitê Executivo da AFA manterá em Ezeiza. 


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AFA mantém silêncio sobre situação de Sergio Batista

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