Em entrevista coletiva na sede da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (Anaf), os arbítros comentaram sobre o caso dos jogos com resultados manipulados, que envolveu o juíz Edílson Pereira de Carvalho. Os árbitros presentes disseram em "resgate da credibilidade".
Dos 11 juízes presentes, Paulo César de Oliveira foi quem transmitiu a opinião de todos eles, que foi de repúdio ao colega acusado.
"Condenamos o Edílson e qualquer outro árbitro que tenha se envolvido neste caso. O termo ‘Máfia do Apito’ passa a impressão que outros árbitros estão envolvidos, sendo que apenas ele está comprovamente ligado ao esquema", disse Oliveira.
O juíz afirmou que Edílson não pode mais apitar jogos de futebol, lembrando que ele já foi excluído até do quadro da Fifa. "Somos pessoas sérias. Temos família. Árbitros que cometem crimes não podem conviver conosoco", comentou.
José de Assis Aragão, presidente da Anaf, aumenta o coro de defesa dos árbitros. "A princípio, todos são santos para mim. Fizemos o que tinha que ser feito. Quando ficou comprovado o crime, repudiamos a ‘ovelha negra’. O Edílson não representa toda nossa categoria", afirmou Aragão
O árbitro Sálvio Spínola Fagundes Filho aproveitou para defende seu chefe, o diretor de arbitragem da CBF, Armando Marques, que assumiu o cargo após um escândalo de seu sucessor, que pediu dinheiro à dirigentes de clubes para que sua campanha política fosse financiada sua campanha política.
‘No escândalo do Ivens Mendes, ele conseguiu resgatar a credibilidade da arbitragem e tenho certeza que ele tem força para que isso aconteça novamente. Ele sempre conversa conosco em circulares e comunicados. Neste ano já fizemos três videoconferências. O comando do Arnando, neste momento, é fundamental", disse Sálvio Spínola.
